O Herbário Digital dos Cursos Práticas em Botânica é uma nova ferramenta de auxílio à identificação de espécies nativas da Flora Sul-Brasileira. Através dessa página, estamos disponibilizando imagens de alguns taxa, com o intuito de auxiliar na identificação dos mesmos, contribuindo para a formação dos profissionais que já realizaram nossas atividades e público em geral. O banco de imagens está sendo alimentado aos poucos, conforme nossa disponibilidade de tempo. Aproveitem!
Aphelandra chamissoniana Nees – Acanthaceae
Arbusto de até 1m de altura. Habita o interior das florestas, em locais úmidos e sombreados. A espécie possui potencial ornamental, principalmente por se adaptar a ambientes com pouca luminosidade e por suas belas inflorescências. Fotografada na ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
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Aphelandra liboniana Linden ex Hook.- Acanthaceae
Arbusto terrícola o interior das Florestas, com área de ocorrência entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Fotografada à margem de um riacho, em fundo de vale, no município de Itapoá-SC.
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Annona glabra L. – Annonaceae
Nome popular: Araticum-do-brejo
Árvore de pequeno a médio porte, ocorre nos ambientes estuarinos e bordas de manguezais em Santa Catarina, onde apresenta o limite meridional de distribuição no Brasil. A espécie, é uma das únicas que ocorre tanto no continente americano quanto no africano, justificada pela capacidade de boiar de seu órgão de dispersão, o qual é transportado ao longo dos oceano Atlântico Sul. Fotografa em uma lagoa com influência salina, na praia da Lagoa, ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
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Annona neosericea H.Rainer – Anonaceae
Nome popular: Araticum, Cortiça
Árvore de médio porte, ocorre na costa atlântica brasileira, tendo seu limite meridional de distribuição em Santa Catarina. Fotografada na ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
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Annona sylvatica A.St.-Hil.- Annonaceae
Nome popular: Araticum, Cortiça.
Árvore frutífera nativa, do grupo dos araticuns, comum na Encosta Atlântica do Sul do Brasil. Fotografada em Itapoá-SC.
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Guatteria australis A.St.-Hil. – Annonaceae
Nome popular: Cortiça
Árvore de médio porte, muito comum no sub-bosque das Matas das Planícies Quaternárias em Itapoá – SC, onde foi fotografada. A espécie possui uma variação fenotípica grande, motivo pelo qual diversos taxa sinonimizados nesse nome.
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Blutaparon portulacoides (A.St.-Hil.) Mears – Amaranthaceae
Nome popular: Pirixiu
Erva rizomatosa, forma densas populações em forma de tapetes, nas dunas frontais, ao longo de toda a costa brasileira. A espécie é uma das poucas que consegue habitar este ambiente de extrema salinidade e solos pobres.
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Mandevilla funiformis (Vell.) K.Schum. – Apocynaceae
Trepadeira herbácea comum nas bordas de matas sobre solos úmidos no município de Itapoá – SC.
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Manilkara subsericea (Mart.) Dubard – Apocynaceae
Nome popular: Maçaranduba
Árvore de 10 a 25 m de altura. Em Santa Catarina é rara, ocorrendo apenas nos municípios litorâneos ao norte de Itajaí. Madeira útil, muito resistente. O látex é comestível e de sabor agradável (Reitz, 1968).
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Oxypetalum molle Hook. & Arn. – Apocynaceae
Liana de ampla dispersão, porém de frequência rara no litoral catarinense. A Flora Ilustrada Catarinense, no fascículo de Apocynaceae, sub-família Asclepiadoideae, indica que a espécie merece mais estudos para a determinação de sua possível ameaça de extinção local. Fotografada na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Peplonia axillaris (Vell.) Fontella & Rapini – Apocynaceae
Nome popular: Cipó-de-leite
Liana de ampla dispersão pela costa atlântica brasileira.Produz látex branco abundante. Fotografada em beira de estrada na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Lepidaploa chamissonis (Less.) H.Rob.- Asteraceae
Nome popular: vassoura
Arbusto escandente, muito comum nas bordas de mato e estágios iniciais da Floresta Ombrófila densa em SC. Fotografada na APA do Araçá, Porto Belo, SC.
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Nome popular: begônia
Espécie de begônia que é volúvel, ou seja, uma trepadeira. Fotografada em Floresta Ombrófila Densas de Terras Baixas, na Reserva Volta Velha, em Itapoá-SC.
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Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers – Bignoniaceae
Nome popular: Cipó-de-São-João
Liana de ampla dispersão pela América do Sul. Utilizada na medicina popular, é encontrada eventualmente em cultivo como ornamental. Fotografada em beira de estrada, na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Aechmea caudata Lindman – Bromeliaceae
Nome Popular: Gravatá, Monjola, Bromélia
Bromélia que ocorre na Floresta Ombrófila Densa do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, desde os 50 m até os 800 m de altitude. Fotografada em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, no município de Itapoá-SC. Foto: Martin Grings
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Aechmea kertesziae Reitz – Bromeliaceae
Nome popular: Bromélia, Gravatá, Monjola
Espécie endêmica do litoral do Sul do Brasil, rupícola ou epifítica. Ocorre principalmente nas restingas e costões rochosos. Consta na resolução do CONAMA 261 como rara, endêmica ou ameaçada de extinção em SC. Fotografada em costão rochoso na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Tillandsia ixioides Griseb. – Bromeliaceae
Nome popular: cravo-do-mato
Esta linda espécie de bromélia, um cravo-do-mato de flores amarelas ocorre apenas no Parque Estadual do Espinilho no Rio Grande do Sul e no Brasil. Está restrita ao município de Barra do Quaraí, único local no Brasil “tocado” pela Província do Espinal, que cobre grande região da Argentina e também pequena faixa do Uruguai (províncias biogeográficas de Cabrera e Willink, 1973). Por ocupar pequena faixa no nosso Estado, consta na Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção do RS, na categoria CR (Criticamente em perigo). Foto feita em 2004, ainda na época das máquinas fotográficas analógicas (Pentax K2).
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Pereskia aculeata Mill. – Cactaceae
Nome popular: Ora-pro-nobis
Liana espinescente, comum em bordas de mato, solos rochosos do interior da floresta e costões. A espécie possui folhas comestíveis, sendo inclusive utilizada em pratos típicos em alguns estados brasileiros. Fotografada na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Acicarpha spathulata R.Br. – Calyceraceae
Nome popular: carrapicho-da-praia, roseta
Erva prostrada, habita principalmente as restingas herbáceas sobre dunas, ao longo do litoral catarinense, ocorrendo ainda no sudeste e nordeste brasileiros. A espécie se caracteriza por produzir frutos espinhosos quando maduros. Fotografada na restinga da praia do Cardoso, na ARIE Costeira de Zimbros, município de Bombinhas, SC.
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Maytenus aquifolia Mart.- Celastraceae
espinheira-santa ou cancorosa
Árvore que pode atingir até 20 m de altura e que ocorre de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. No RS se distribui ao longo das florestas de encosta ocorrendo na Floresta Estacional e no contato desta com a Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária). Suas sementes são dispersadas pela avifauna que as coleta de seus frutos, cápsulas alaranjadas na madurez. É espécie próxima da mais conhecida espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek) que é um arbusto ou árvore de porte bem menor, folhas menores e mais coriáceas e que ocorre nos campos nativos ou em florestas em contato com estes. Ambas as espécies apresentam uso medicinal consagrado e, algumas vezes, há confusão na identificação das mesmas em relação a outras espécies que também apresentam bordas das folhas espinhosas.
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Clusia criuva Cambess. – Clusiaceae
Nome popular: mangue-de-formiga, mangue-branco, clusia
Árvore de médio a grande porte, comum nas florestas de encostas baixas e restingas no litoral de Santa Catarina, com ampla distribuição pela costa brasileira. Fotografada na APA da Ponta do Araçá, SC.
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Androtrichum trigynum (Spreng.) H.Pfeiff. – Cyperaceae
Nome popular: Algodão-da-praia
Espécie herbácea típica da vegetação de dunas no Litoral Sul-Brasileiro. Fotografada em um campo entre dunas, no Morro dos Conventos, Araranguá, Santa Catarina.
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Mimosa dutrae Malme – Família Fabaceae
Nome popular: juquiri
Erva rasteira, nativa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Brasil, estendendo-se até o Uruguai. Espécie com grande potencial ornamental, cresce em manchas, muitas vezes densas. Apresenta flores róseas, dispostas em belos capítulos espiciformes. No Rio Grande do Sul ocorre tanto nos Campos de Cima da Serra, bem como na vegetação campestre do Bioma Pampa.
==================================================================Mucuna urens (L.) Medick – Fabaceae
Trepadeira da Floresta Ombrófila Densa. Seus frutos e sementes são ornamentais. As sementes podem ser utilizadas em artesanatos. Fotografada em borda de mata de restinga arenosa, na Reserva Volta Velha, em Itapoá-SC.
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Sesbania punicea (Cav.) Burkart – Fabaceae
Nome-popular: Cambaí
Arbusto de ampla distribuição pelo Sul do Brasil. Fotografada em cultivo como ornamental em Itapoá-SC.
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Aparisthmium cordatum (A.Juss.) Baill. – Euphorbiaceae
Nome popular: pau-de-facho
Árvore característica das florestas das planícies quaternárias, em solos arenosos. Folhas de 10 a 32 cm de comprimento. Em Santa Catarina, exclusiva da Floresta Ombrófila Densa, tendo seu limite austral na região da Serra do Tabuleiro e Lagoa de Imaruí, não chegando ao Rio Grande do Sul (Smith et al., 1988).
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Cypella luteogibbosa Deble – Iridaceae
Erva bulbosa, endêmica de pequeno trecho do Pampa no município de Quaraí-RS! A espécie foi descrita apenas em 2012 e, devido a pequena área de ocorrência, poucas populações conhecidas e declínio de qualidade do habitat (campos nativos do Bioma Pampa), encontra-se na categoria Criticamente em Perigo na Lista Oficial da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul.
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Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.Macbr. – Lauraceae
Nome popular: Canela-frade
Arvoreta de até 10 m de altura, com folhas e ramos curtamente hirsutos. A pilosidade na face abaxial e ramos, além do cheiro forte de suas folhas amassadas são características que ajudam na identificação da espécie. Grandes frutos, negros quando maduros, e com cúpula avermelhada. Importante espécie para a fauna, frutifica de agosto a outubro. Espécie característica de solos úmidos e profundos, ciófita (cresce sob a sombra de outras árvores). Esporádica, encontrada de forma descontínua, tanto nas florestas estacionais, na mata atlântica strictu sensu, como na floresta com araucária. Com ampla distribuição nos Biomas Brasileiros. Primeira foto da APA do Araçá, Porto Belo, SC e segunda foto em Nova Petrópolis-RS.
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Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.- Lauraceae
Nome popular: Canela-amarela
Árvore de grande porte, comum nas associações secundárias da Floresta Ombrófila Densa em Santa Catarina, principalmente nas encostas baixas. Fotografada na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Persea willdenovii Kosterm. – Lauraceae
Nome popular: pau-andrade
Árvore rara, característica das matas de restinga do Litoral. Ocorre desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul.
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Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze – Lecythidaceae
Nome-popular: Jequitibá-branco, Estopeira
Árvore de grande porte, atingindo mais de 30 metros nas florestas maduras da Encosta Atlântica em Santa Catarina. Espécie madeireira nobre, foi intensamente explorada durante o século XX principalmente. Os frutos lignificados, típicos da família, são utilizados na fabricação de cachimbos artesanais, em virtude de seu formato. A espécie, assim como a família, possui seu limite Sul de distribuição na região da Grande Florianópolis. Fotografada às margens de uma cachoeira, na ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
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Bunchosia fluminensis Juss. – Malpighiaceae
Nome-popular: Baga-de-pomba
Árvore de pequeno a médio porte, com folhas grandes e opostas, comum nos ecossistemas litorâneos de Santa Catarina, principalmente em bordas de florestas. Dentre as principais características para o reconhecimento da espécie estão seus frutos carnosos, globosos, alaranjados, além de glândulas salientes que ornamentam o receptáculo. Fotografada em fruto no ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas-SC.
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Abutilon rufinerve A.St.-Hil. – Malvaceae
Arbusto com potencial ornamental. Coletado e fotografado em um costão rochoso, durante o diagnóstico de flora e vegetação para o plano de Manejo da APA da Ponta do Araçá, Porto Belo-SC.
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Marcgravia polyantha Delpino – Marcgraviaceae
Liana com ampla distribuição pela costa atlântica brasileira. Apresenta heterofilia ao longo do seu ciclo de crescimento vegetativo.
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Miconia cubatanensis Hoehene – Melastomataceae
Arvoreta fotografada em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas do município de Itapoá-SC, na Reserva Volta Velha.
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Cabralea canjerana (Vell.) Mart. – Meliaceae
Nome popular: Canharana, Canjerana
Árvore de grande porte, uma das espécies madeireiras mais comuns das florestas sul-brasileiras. Fotografada com frutos na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Eugenia beaurepaireana (Kiaersk.) D.Legrand – Myrtaceae
Nome popular: Ingabaú, guamirim-ferro
Árvore de até 20 metros de altura. Frutos alaranjados e comestíveis. Ocorre na Floresta Ombrófila Densa, desde o Rio de Janeiro, até o Rio Grande do Sul. Espécie muito afim a Eugenia pyriformis, a uvaia. Fotografada na Reserva Volta Velha, em Itapoá-SC.
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Eugenia catharinensis D.Legrand – Myrtaceae
Nome popular: guamirim
Arvoreta endêmica dos litorais de Santa Catarina e Paraná. Fotografada na borda de florestas na APA da Ponta do Araçá, Porto Belo, SC.
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Marlierea eugeniopsoides (D. Legrand et Kausel) D. Legrand – Myrtaceae
O guamirim ou papa-goela é uma espécie de arvoreta da família Myrtaceae comum nas matas brejosas (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas) do Litoral Norte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
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Marlierea tomentosa Camb. – Myrtaceae
Nome popular: Garapuruna
É a espécie com maiores folhas dentre as Myrtaceae nativas de Santa Catarina, medindo 20-40 cm de comprimento por 10-16 cm de largura. Arvoreta de 5 a 12 metros de altura, seletiva higrófita e ciófita, muito abundante e frequente em matas ciliares e várzeas muito úmidas. Limita-se a áreas próximas da costa, tendo seu limite austral no Vale do Itajaí, não chegando até a Serra do Tabuleiro (Legrand & Klein, 1971). Foto tirada em Itapoá-SC, em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas da Reserva Volta Velha.
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Myrceugenia mesomischa (Burret) D. Legrand & Kausel – Myrtaceae
Nome popular: guamirim-preto
Espécie de árvore nativa que pode atingir até 15 m de altura. Endêmica da Floresta com Araucária das maiores altitudes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Há alguns anos atrás era conhecida para a ciência apenas como arbusto, até que novos estudos depararam-se com indivíduos arbóreos e de papel fitossociológico marcante na Floresta Ombrófila Mista.
No fragmento florestal que será visitado em São Francisco de Paula-RS durante a 2ª Edição do Curso de Identificação de Espécies das Famílias Myrtaceae e Lauraceae da FOM (de 27 a 29/10/2017), a espécie obteve o 2º maior IVI (índice de valor de importância) em estudo fitossociológico, atrás apenas de Araucaria angustifolia.
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Brosimum lactescens (S.Moore) C.C.Berg – Moraceae
Árvore de médio a grande porte, mais comumente encontrada no estrato inferior do dossel, na Floresta Ombrófila Densa em Santa Catarina. A aspereza proporcionada por tricomas na face abaxial de suas folhas auxilia na identificação dessa espécie. Fotografada na ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, Santa Catarina.
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Acianthera hystrix (Kraenzl.) F.Barros – Orchidaceae
Epífita sobre tronco de árvore, na Floresta Nacional de Chapecó, Santa Caratina, Brasil.Possui ocorrência conhecida para Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Andropogon bicornis L. – Poaceae
Nome-popular: capim-rabo-de-burro, rabo-de-raposa
Herbácea, cespitosa, perene, de até 1,5m de altura. Capim comum nas restingas, nas bordas de florestas e pastagens naturalizadas sendo uma das espécies mais comuns nos estágios iniciais de sucessão ecológica, na região da Floresta Ombrófila Densa em Santa Catarina. Fotografada à beira de um caminho, a pleno sol, na ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
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Myrsine hermogenesii (Jung-Mend. & Bernacci) M.F.Freitas & Kin.-Gouv. – Primulaceae
Nome popular: Capororoca
Árvore de médio a grande porte, com grande área de dispersão na costa brasileira, porém com populações pouco densas no local da fotografia,Itapoá-SC.
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Coussarea contracta (Walp) Müll.Arg. – Família Rubiaceae
Nomes populares: pimenteira, baga-de-macaco-falsa, pau-de-anta, erva-de-anta ou pasto de anta.
Arvoreta esciófila que atinge até 15 m de altura. Ocorre no Brasil e no Paraguai, estendendo-se do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Característica da Floresta Ombrófila Densa, da Floresta Ombrófila Mista e mais raramente pode ser encontrada na Floresta Estacional do Alto Uruguai, geralmente em área de transição com as Florestas com Araucária. Seus frutos, bagas elipsoides amarelo-douradas, são muito procurados pela avifauna (Delprete et al. 2014. Flora Ilustrada Catarinense).
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Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum – Rubiaceae
Nome popular: quina
Árvore nativa, entre outras regiões do Brasil, da Encosta da Serra Geral do Rio Grande do Sul, onde foi fotografada. Uma bela árvore, com suas grandes flores brancas, é difícil saber porque ainda não é utilizada em plantios na arborização urbana de nossas cidades. Quando floresce a copa inteira é branca, lindíssima! Além disto, sua casca amarga possui propriedades medicinais, utilizada na região da serra gaúcha principalmente para problemas estomacais. Não cultivada em viveiros convencionais, com certeza merece maior atenção!
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Solanum pelagicum Bohs – Solanaceae
Arbusto raro, restrito aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ocorre principalmente no sub-bosque da restinga arbórea e costões rochosos. Considerada como rara, endêmica ou ameaçada de extinção pela resolução CONAMA 261, citada através do sinônimo Cyphomandra maritima.
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Solanum pseudodaphnopsis L.A.Mentz & Stehmann – Solanaceae
Arbusto de até 1,5 metros, habita o sub-bosque das florestas de restinga e Mata das Planícies quaternárias. Sua pequena área de ocorrência, desde a Ilha do Cardoso-SP até Itapoá-SC, faz desta uma espécie possivelmente ameaçada, constante como rara, endêmica ou ameaçada de extinção na resolução CONAMA 261, referente aos estágios sucessionais das restingas em SC. Fotografada e coletada no entorno do Porto de Itapoá, em área que provavelmente será suprimida.
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Laplacea acutifolia (Wawra) Kobuski – Theaceae
Nomes populares: Santa-Rita, Pau-de-santa-rita
A Santa-Rita ou Pau-de-Santa-Rita (Laplacea acutifolia), família Theaceae, é uma árvore de grande potencial ornamental, porém ainda negligenciada em plantios de recuperação ambiental e paisagismo. Suas belas e grandes flores brancas tomam conta da árvore a partir do outono até a primavera. As folhas antes de caírem ficam vermelhas, dando mais um toque ornamental na planta. Árvore com casca bem fissurada, que atinge até 30 m de altura e ocorre nas partes mais altas do Planalto da Serra Geral do Rio Grande do Sul, na região Nordeste do Estado, a chamada “Serra Gaúcha”, incluindo os pontos mais altos do município de Nova Petrópolis-RS, na Floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista).
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Trigonia nivea Cambess. – Trigoniaceae
Nome popular: Cipó-chumbo
Liana comum nas bordas das florestas de Restinga e Mata das Planícies Quaternárias em Itapoá-SC.
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Xyris savanensis Miq. – Xyridaceae
Nome-popular: Botão-de-ouro
Erva de até 50 cm, muito comum em banhados e turfeiras na planície litorânea de Itapoá-SC, onde foi fotografada.
17 respostas para “Herbário Digital”
Parabéns pela página e pelas fotos!
Cláudio Mondin – PUCRS
Mais uma ferramenta pra botânica! Parabéns!
Muito bacana este herbário digital. Fico imaginando o meu falecido pai (Bruno Irgang) vendo isso.
Parabéns pela inciativa! O site está muito bonito.
Adoro esse tipo de trabalho! Parabéns!
Ana Paula Pedroso – Prof. da Rede Pública/RS
Muito agradecido, Excelente Trabalho Parabéns.
Parabéns Anderson
Grande contribuição para trabalhos de levantamento florístico. Espero que continue com este projeto, tentando contemplar cada vez mais espécies da flora de SC/RS.
Tu é o cara da nova geração dos botânicos gaúchos e catarinenses.
Abraço
Eduardo Kessler- Consultor ambiental- Biólogo Msc.
Adoreiiiiii
Adorei conhecer algumas que ainda não conhecia.
Mas tenho uma pergunta, o cipó de são João está em extinção?
Bom dia Rosângela. Obrigado pelo comentário! O cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) não está em extinção. Aqui no Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é muito comum em bordas de florestas.
Muito bom.
Muito bom!!!!
Olá, muito rico o conteúdo dessa página. Adorei ! Gosto de fazer trilhas e fotografar a flora.
Parabéns, muito interessante e bonito o material.
Parabéns pela explanação das espécies aqui divulgadas de conteúdo instrutivo, bem como as belas ilustrações apresentadas. Muito obrigada.
Adorei o trabalho de vcs, estou citando-o como parte de um plano de aula sobre angiospermas
Que legal! Que bom que o site ajudou! Abraços